Piracicaba: Construção civil poderá gerar até 5 mil empregos

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Piracicaba: Construção civil poderá gerar até 5 mil empregos

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Expectativa regional: Grandes obras e mercado imobiliário aquecido podem gerar 5 mil empregos.

O setor da construção civil poderá empregar cerca de 5 mil pessoas na região de Piracicaba em 2010. A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil tem como base as grandes obras previstas para o próximo ano, como a sede da montadora Hyundai, o hospital regional, a nova ponte do Mirante e os loteamentos verticais e horizontais que estão sendo projetados nos nove municípios atendidos pela instituição.

O presidente do sindicato, Edson Batista dos Santos, disse que esse volume de empregos deverá ocorrer em 11 categorias que agregam a construção civil: olaria, cerâmica (vermelha e branca), instalações elétricas e hidráulicas, pintura e decoração, móveis, marcenaria e [thumbnail]carpintaria[/thumbnail], gesso, mármore e granito, produtos de cimento e montagem industrial. As cidades que poderão ser beneficiadas com essas obras são Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, Anhembi, Charqueada, Águas de São Pedro, São Pedro, Santa Maria da Serra - onde está prevista a instalação do álcoolduto - e Torrinha.

Uma preocupação do sindicato é ter pessoal preparado para atuar nesses empreendimentos. "Esse mercado exige cada vez mais trabalhadores especializados. Os profissionais dessas cidades terão de se qualificar para as empresas não trazerem mão-de-obra de outros lugares. Isso pode ocorrer", alertou.

Segundo ele, o sindicato tem oferecido cursos constantes. O último realizado no mês passado melhorou o conhecimento dos trabalhadores no manuseio correto dos elevadores de carga. "Também estamos em parceria com o Senai para cursos de aprendizagem de pedreiro e carpinteiro para o ano que vem. Outra medida é iniciar um trabalho nas empresas para que priorizem a contratação de trabalhadores que fizerem o curso", afirmou.

Com mais informações, os trabalhadores se conscientizam que é necessário usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) e, consequentemente, há redução de acidentes. "O trabalhador não vai recusar o uso do EPI se souber que ele pode evitar sua morte. Por isso, estamos sempre em contato com as empresas para que elas eduquem o trabalhador a usar os equipamentos, porque em caso de acidente ou morte, ela é a responsável e não o funcionário".

VENDAS

A boa expectativa de empregabilidade também tem como base o resultado positivo do setor neste ano. A Caixa Econômica Federal financiou de janeiro até o mês passado, 3.137 imóveis, no valor total de R$ 257,3 milhões. No mesmo período do ano passado foram 1.590 imóveis e R$ 87,5 milhões. Alta de 97,3% na quantidade de imóveis e de mais 194,05% no dinheiro, segundo nota divulgada pelo banco.

Na região de Piracicaba foram formalizados 14.250 contratos de financiamento, no valor total de R$ 700 milhões. Em 2008, foram R$ 343,7 milhões.

O diretor do Secovi, Angelo Frias Neto, acredita que a comercialização de imóveis em Piracicaba deverá crescer pelo menos 6% em 2009, com relação a 2008. "O setor está otimista, porque o ano teve início com uma crise declarada, mas que não era nossa, era financeira e muitos passaram a investir em imóveis porque era o mercado mais seguro".

Outro motivo foi a rentabilidade. "Em um ano a variação de um imóvel pode ser de 20% a 30%. O investimento passou a ser mais vantajoso e seguro que aplicações financeiras e há ainda a possibilidade da locação, outro rendimento".

A confiabilidade da economia brasileira ajudou o setor, segundo Frias Neto. "Temos a democracia mais regular e um regime jurídico muito mais confiante entre os Brics e ainda um sistema de financiamento de imóveis muito seguro", comentou. Os Brics são o grupo de países emergentes formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China.

INCENTIVO

Segundo Frias Neto, o governo federal estimulou o setor ao lançar o programa Minha Casa Minha Vida, que incentiva as famílias de baixa renda na aquisição da casa própria. "Isso incentivou as empresas a desenvolver novas tecnologias para atender essa demanda por imóveis no valor de até R$ 100 mil. A estimativa é que o déficit habitacional no país seja de oito milhões de unidades. O governo dá indicações que vai estimular ainda mais o acesso das pessoas à casa própria".

Fonte: Gazeta de Piracicaba
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